Conforme informações repassadas pela família, Maria Julia aguarda a chegada de um medicamento que está sendo importado dos Estados Unidos (EUA) e que atuará diretamente nas células cancerígenas. O remédio foi lançado em novembro de 2011 e ainda não foi liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os trâmites para que o remédio seja importado é burocrático e lento, além do custo elevado. “É justamente essa demora que está provocando a angústia de toda a família”, comentou Francelize Ferrari, madrasta da menina.
Assim que o medicamento chegar ao Brasil, Maria Julia deverá que se submeter a um novo tratamento uma vez por semana, durante três semanas seguidas, substituindo a quimioterapia que ela está impossibilitada de fazer por causa do transplante. De acordo com a tia de Maria Julia, Patricia Franciosi, “o transplante continua dando certo e a medula transplantada é 100% compatível, sem sinais de rejeição”, disse.
O CÂNCER
A luta de Maria Julia contra um câncer linfático começou há um ano, no dia 4 de agosto de 2010, e em 2 de setembro iniciava o tratamento quimioterápico. A partir de então familiares e amigos, começavam uma verdadeira maratona em busca de doações de medula óssea com a intenção de encontrar um doador compatível. Mais de dois mil doadores foram registrados. Em 8 de novembro de 2011, Maria Julia havia encontrado um doador com 100% de compatibilidade. No dia 18 de novembro, após quatro horas de cirurgia, a menina teve a nova medula transplantada. No dia 12 de dezembro teve alta do hospital e foi para casa. “Um nódulo que surgiu em uma das pernas e o quadro febril levaram Maria Julia de volta ao hospital. Por isso, é grande a expectativa que o medicamento seja liberado o quanto antes, pois a possibilidade de cura é certa. A família está confiante”, conta a madrasta Francelize Ferrari emocionado ao relatar o caso da menina.
fonte: xagu.com.br
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