Na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o 14º salário é pago em dezembro, como benefício de desconvocação. O 15º salário dos deputados estaduais chega em fevereiro, no retorno das férias e recebe o nome de benefício de convocação. Os dois salários extras, de R$ 20 mil cada, representam uma despesa de R$ 2,1 milhões anuais para os contribuintes.
Para defender o recebimento dos salários extras, os deputados estaduais usam o mesmo critério adotado pelo Congresso Nacional, que paga 15 salários por ano para deputados federais e senadores.
Depois da repercussão sobre os pagamentos extras, alguns deputados já demonstram que a opinião pública poderá fazer com que o benefício deixe de existir. “Não tenho dúvida de que assim que esse debate for colocado para a sociedade, isso aí se extingue”, avalia o deputado Tadeu Veneri (PT).
O presidente da Alep, deputado Valdir Rossoni (PSDB), diz que é contra o pagamento do benefício, que é uma tradição na Casa. Mas ele acredita que só em Brasília será possível acabar com os salários extras. “Me deem uma oportunidade, que eu vou para o Congresso Nacional e mudo, como mudei no Paraná”, disse.
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