segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A questão é música.

 Decadência musical

De um tempo para cá, a música brasileira vem decepcionando os apreciadores de boas canções. Apesar do clichê “gosto: cada um tem o seu”, a poluição sonora é visível nos quatro cantos do Brasil.
Hoje, os autores das músicas não se preocupam mais em fazer as pessoas refletirem. Enlatados sonoros são produzidos e os ouvidos ficam à mercê destes ruídos, infelizmente.
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, Michaelis, música é a “arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido”. Bem, isso não é o que está sendo visto por aqui ultimamente. Entretanto, seria cômodo botar a culpa apenas nos produtores das músicas. Se não é vendável, não compensa ser produzido novamente. Puro nexo.
Uma canção, em teoria, traduz sentimentos que compõem o ser humano. No entanto, a população está cada vez menos preocupada com a qualidade da música nacional. O resultado disso são frases pobres, rimas fracas, palavrões e, principalmente, um marketing encrostado.
Já se foi a época em que produzir um CD era fazer música com M maiúsculo. Atualmente, gravar um álbum é estritamente comercial, vide as dezenas de grupos de forró e funk que surgem a cada dia. Os programas de TV do gênero, inicialmente, encontram bons músicos, porém os pseudo-ídolos acabam sendo “lapidados” - para pior - nas gravadoras. Pobre música tupiniquim. Tom Jobim e Vinicius de Moraes estão revirando-se em seus respectivos túmulos.
Em resumo, salve-se quem puder. A “festa no apê” já começou e o “créu” está espalhado por toda parte.
http://www.jornalvicentino.com.br/home/2008/03/20/decadencia-musical/

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