Torres de transmissão
O trabalho de reparo de três torres de transmissão de energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia (Copel) no Oeste do estado, derrubadas durante o vendaval de sábado (29), deve levar no mínimo cinco dias. Localizadas entre os municípios de Missal e Santa Helena, a cerca de 90 quilômetros de Foz do Iguaçu, as estruturas metálicas ligadas em sequência não resistiram aos fortes ventos que chegaram a 100 quilômetros por hora.A princípio a Copel anunciou a queda de apenas duas torres. A informação foi corrigida pela assessoria de imprensa logo que os técnicos chegando ao local e constataram que mais uma havia sido danificada. Em nota, a companhia informou que a queda interrompeu a transmissão de energia para todo o município de Santa Helena e arredores, o que levou ao “desencadeamento imediato de uma operação de urgência para construir estruturas novas até quarta-feira”.
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Tempo
A frente fria que atua sobre o Paraná deve seguir para São Paulo a partir de segunda-feira (31), fazendo com que o tempo melhore e as chuvas diminuam. No entanto, uma massa de ar frio ingressa no estado na sequência, causando queda nas temperaturas, especialmente ao amanhecer.Leia a previsão completa
As cidades que foram atendidas pela Defesa Civil foram Cascavel, Toledo, São Pedro do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste, Céu Azul, Quedas do Iguaçu, Guarapuava, Pitanga, Maringá, Foz do Iguaçu, Medianeira, Assis Chateaubriand, Santa Helena, Jussara, Japurá, Santa Izabel do Ivaí, Apucarana, Campo Mourão e Santa Cruz de Monte Castelo.
Estragos
No início da tarde de sábado (29), foram registrados ventos de até 80 quilômetros por hora na região Oeste. Em Foz do Iguaçu, o paraguaio Armindo Villalba Segóvia, de 56 anos, morreu após ser atingido por uma laje da lanchonete da qual era proprietário.
O vento chegou a 80 quilômetros por hora. Casas foram destelhadas e dezenas de árvores caíram na região central e nos bairros, inclusive em cima de veículos, segundo os bombeiros. A força do vento ainda derrubou abrigos para ônibus, coberturas e fachadas de lojas. Parte da Avenida JK ficou alagada, impossibilitando a circulação de veículos.
Na região ainda foram registrados casos de destelhamentos, alagamento e queda de árvores nas cidades de Campo Mourão, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Itaipulândia e Santa Helena.
Em Maringá, no Noroeste, as rajadas de vento atingiram 112 quilômetros por hora e houve registro de vários casos de quedas de árvores. Pelo menos 12,5 mil unidades consumidoras em toda a cidade ficaram sem luz durante a tarde.
Sem energia
Moradores de Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, continuavam no escuro 24 horas após o temporal que provocou estragos em várias regiões do estado no último sábado (29). O vento derrubou árvores, tapumes, postes de iluminação pública e destelhou cerca de 50 casas.
Segundo a Copel, aproximadamente 120 mil casas ficaram sem energia elétrica nos municípios de Medianeira, Foz do Iguaçu, Missal, Cascavel e Toledo. Três torres de transmissão, entre as cidades de Santa Helena e Medianeira, na região Oeste, caíram em decorrência do temporal. Cerca de 80% dos domicílios de Foz chegaram a ficar sem luz durante a tempestade.
O temporal também interrompeu o fornecimento de água para a região Sul da cidade, segundo a Sanepar. Cerca de 90 mil pessoas foram prejudicadas porque a Estação do Tamanduá ficou sem energia elétrica para fazer o tratamento e a distribuição de água. Técnicos da empresa informaram que o fornecimento deve se normalizar até o final desta noite.
Mau tempo interdita rodovias
As chuvas e o vento forte também interditaram rodovias da região de Maringá. A queda de uma árvore impediu o tráfego na PR-323, entre Cianorte e a ponte do Rio Ivaí.
Em Campo Mourão, dois eucaliptos caíram sobre a BR-487, na saída para Curitiba. As árvores precisaram ser retiradas da pista pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1186687&tit=Chuvas-ventos-fortes-e-granizo-afetam-quase-110-mil-paranaenses
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