1. O estúdio de uma emissora de rádio é acusticamente isolado, geralmente com espuma, que barra a entrada de ruídos externos e evita o eco. Lá, o locutor fala ao microfone, que é um "transdutor": recebe a vibração da voz em ondas mecânicas e as converte em corrente elétrica.
2. O microfone é ligado a uma mesa de som, assim como o tocador de CD, MP3 e o computador onde ficam armazenados comerciais, efeitos sonoros e, claro, músicas. A função da mesa de som é unir esses sons a outros, como as ligações telefônicas dos ouvintes, e fazer a peneira do que vai ao ar.
3. O sinal em forma de impulsos elétricos que sai da mesa é fraco, por isso ele passa por um amplificador, que aumenta a intensidade de corrente elétrica por meio de um circuito eletrônico. Essa amplificação pode ser de centenas ou milhares de vezes, dependendo da área atingida.
4. No alto da emissora fica a antena - lá, é mais fácil evitar que o sinal seja interrompido por prédios ou acidentes geográficos. Ela recebe os sinais elétricos e os transforma em ondas eletromagnéticas. Cada antena emite dois tipos de sinal juntos: a onda portadora, que leva a freqüência da rádio, e a corrente ampliada, que contém o som.
5. Esses sinais chegam ao receptor, o aparelho de rádio. Quando mexemos no dial, um circuito interno faz com que a antena do aparelho oscile de acordo com cada estação. Os alto-falantes, então, convertem as ondas elétricas em vibrações mecânicas, que são o som propriamente dito.
Obs.: Nos EUA, desde 2002, já operam rádios totalmente digitais. O sinal não vem de uma antena de transmissão, mas de satélites. Para se ouvir estas rádios você precisa de um aparelho especial. No Brasil, algumas rádios estão testando a transmissão digital, mas pode esperar sentado, porque o governo brasileiro nem decidiu que tipo de transmissão digital será utilizado no país ainda.
Fonte: Mundo Estranho.
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