quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para meditar...

Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico, correria mais riscos, viajaria mais.
Contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto da sua vida: claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Eu era um desses que nunca ia à parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente e um pára-quedas:
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
Jorge Luiz Borges


Quantas e quantas vezes agimos assim, cerceando nossas vidas através de crenças e valores, nos podando, limitando possibilidades preocupados com julgamentos alheios? Passamos a querer controlar pessoas, coisas e fatos porque enfraquecemos nossa autoconfiança.
 Para nos tornarmos realmente livres devemos resgatar nossa auto-estima através de uma nova forma de encarar a vida e a nós mesmos. Olhar-nos como um ser único, especial, com características e talentos próprios distintos de todos os demais, nem melhor e nem pior, é o primeiro passo. Ao nos compararmos nos tornamos pequenos, porque negligenciamos a imensidão da vida e dos recursos criativos que possuímos.Isso acaba gerando ansiedade, medo, angústia e frustração.
O desapego ao passado, aos pensamentos e sentimentos negativos acumulados ao longo da vida é de primordial importância rumo a essa conquista.O cultivo de uma atitude mental positiva nos torna mais serenos, felizes, autoconfiantes e integrados ao fluxo da vida. Passamos a irradiar uma nova energia e aí as coisas começam a acontecer naturalmente!
Cecilia

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