A presidente Dilma Rousseff demitiu mais três da estrutura do Ministério dos Transportes, sendo um deles da Valec, a estatal que administra ferrovias, e dona de uma empresa de transportes suspeita de receber dinheiro público. Os três afastados ontem são ligados ao PR, partido que comandava o suposto esquema de corrupção no ministério. Desde o início da crise, 16 já perderam os postos. O PR, que deve continuar a sofrer com novas demissões, já ameaça romper com o governo e sair da base aliada, além de retaliar no Congresso, apoiando as convocações dos ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para depor sobre os aloprados. Em visita a Pernambuco, o ministro Paulo Sérgio Passos avisou que "os ajustes" nos Transportes vão continuar. Analistas políticos acham que, com a faxina, Dilma pode perder apoio de aliados, mas ganha o da sociedade.
O governo vai quebrar o monopólio das ferrovias e forçar queda nas tarifas do transporte de cargas a partir de 2012.
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