Nessa semana foi publicado na Veja com destaque na capa uma matéria sobre o voto distrital. O título da matéria “Como aumentar o peso do seu voto” ja é um convite para os leitores repensarem o valor do seu voto.
A matéria conta com um estudo conduzido pelo movimento #EuVotoDistrital que mostra como ficariam as eleições de 2010 caso houvesse o voto distrital. Com ele as eleições de candidatos com apenas um grupo de interesses muito específicos, como sindicalistas, líderes religiosos ou ainda familiares de políticos seriam prejudicadas. A partir deste estudo, a Veja elaborou umasimulação .
Também foram apontados 10 motivos de porque apoiar o voto distrital:
- escolher mais fácil
- quem elege fiscaliza
- a campanha fica mais barata
- acaba o efeito Tiririca
- o gasto público diminui
- os corporativistas perdem espaço
- as oligarquias se enfraquecem
- aumenta a força das capitais
- o congresso é fortalecido
- a corrupção reflui
Em breve a matéria completa (com detalhes sobre o estudo e os 10 motivos) será disponibilziada online e publicaremos ela no blog. Por enquanto, você confere a versão online:
COMO AUMENTAR O PESO DO SEU VOTO
O modelo brasileiro de votação para a Câmara dos Deputados faz duas vítimas a cada pleito: a lógica e o eleitor. A lógica, porque regras obtusas permitem, por exemplo, que votos dados a um candidato sejam usados para eleger outro. O eleitor, porque a ineficiência do processo faz com que, semanas depois de ir às urnas, ele mal se lembre de em quem votou.
A fim de corrigir essas distorções, um grupo de empresários e estudantes de São Paulo está propondo a adoção do voto distrital no Brasil. O modelo parte da divisão do país em distritos (no caso do Brasil, 513 – o mesmo número de cadeiras na Câmara), que elegeriam, cada um, o seu representante.
Os organizadores do movimento “Eu voto distrital” prepararam uma série de simulações sobre como seria o Brasil sob esse novo modelo. Uma delas revela que, se o sistema já estivesse em vigor em 2010, o partido que mais perderia com ele seria o PT – o que explica o fato de a sigla ser, desde já, inimiga número 1 da proposta.
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz dez motivos pelos quais essa ideia merece o seu apoio. Entre eles estão o barateamento das campanhas, o fim do efeito Tiririca, o enfraquecimento das oligarquias e a diminuição da corrupção.
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