Leia a crônica de Carlos Alberto Pessôa especial para a Revista Ideias
Queiramos ou não, gostemos ou não, política é uma profissão, exige tempo integral, dedicação exclusiva; não é para amadores, curiosos, diletantes. (Maiores detalhes consulte Schumpeter, CAPITALISMO, SOCIALISMO E DEMOCRACIA, parte IV, capítulo 22. Ou Max Weber, CIÊNCIA E POLÍTICA COMO VOCAÇÃO.)
Mas o politico é um profissional um pouco diferente dos outros profissionais; ele depende da vontade popular para entrar no jogo, nele permanecer, passar de uma instância a outra, chegar aos postos executivos, atingir o topo, isto é, a presidência do país.
(Os produtores no regime de mercado se submetem diariamente ao escrutínio popular; diariamente o mercado é o local de incontáveis plebiscitos, de inumeráveis consultas-escolhas-eleições diretas de produtos, diretas-indiretas de pessoas, processos, empresas.)
Ora, sendo a política uma profissão, por que os políticos não podem ter pensão? Por que não podem ser protegidos na aposentadoria?
Incidentalmente, é ético-moral receber aposentadoria e continuar na ativa? A preencher cobiçados postos? A fazer ponto-e-banca? Como acrescentaria a viúva machadeana, perguntar não ofende...
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